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Intervalo de ano
1.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 114 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1435547

RESUMO

Trata-se de um estudo longitudinal, prospectivo, de abordagem quantitativa, cujo objetivo foi conhecer a trajetória da fadiga e da depressão em mulheres com câncer de mama em tratamento radioterápico. Participaram do estudo 58 mulheres em tratamento radioterápico para câncer de mama não-metastático, atendidas em um serviço de radioterapia de um hospital terciário do interior de São Paulo, após aprovação do comitê de ética em pesquisa, no período de janeiro a setembro de 2016. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram a Ficha de Identificação com dados sociodemográficos e clínicos; a Escala de Performance de status de Karnofsky, a Escala de Fadiga de Piper Revisada e o Inventário de depressão de Beck. Na análise de dados, adotou-se a análise descritiva, o teste de Mann-Whitney e a análise de regressão pelo modelo linear generalizado misto (Generalized Linear Mixed Models). Quanto aos resultados, a idade média das participantes foi 55 anos, as quais eram em sua maioria casadas (29,31%), brancas (65,5 %), com média de 8 anos de estudo e possuíam como diagnóstico o carcinoma ductal invasivo (94,8%). Constatou-se que no início mostravam-se fatigadas (T1:24,1%) e essa proporção ampliou-se ao longo da radioterapia (T2: 30,7%; T3: 40,3%). Em relação a intensidade da fadiga, o nível moderado teve predomínio (T1: 13,8%; T2 e T3: 23,08%). A maioria não desenvolveu depressão (T1: 74%, T2: 80,4%, T3: 88,4%). Verificou-se que a fadiga e a depressão possuem uma relação de significância estatística do início ao fim desse tratamento (T1: p=0,0021; T2: p=0,0001; T3 p= 0,0003). A dor e o transtorno de sono apresentaram uma relação significante com a fadiga, assim pode-se inferir que as participantes com dor tinham 7,54 vezes mais chance de apresentar fadiga do que as que não referiram esse sintoma. As mulheres com transtorno de sono tinham 9,31 vezes mais chance de se mostrar fatigadas do que as que negaram tal transtorno; pacientes ao final do tratamento radioterápico tiveram quatro vezes mais chance de apresentar fadiga. O ajuste do modelo da depressão assinalou que às variáveis T3 (final da radioterapia; p=0,0002), sono (p=0,0276) e dose da radioterapia recebida (p=0,0339) apresentaram uma relação estatisticamente significativa com a depressão. Quanto à depressão, os achados apontaram que, para cada unidade de dose de radioterapia recebida, esperava-se uma redução relativa média de 0,01% no escore da escala de depressão. As pacientes que apresentaram transtorno de sono tiveram um aumento relativo médio de 19,51% no escore da depressão quando comparadas às pacientes que não tiveram esse problema. Conclui-se que a fadiga aumentou ao longo do tempo ao contrário da depressão, porém esses dois sintomas neuropsicológicos apresentaram uma relação estatisticamente significante. Os profissionais de saúde precisam estar atentos ao perfil de risco para fadiga e depressão, exercendo um papel atuante na identificação e no gerenciamento desses sintomas


This is a longitudinal, prospective research, with a quantitative approach, which goal was to knor the trajectory of fatigue and depression in women with breast csncer under radiotherapy. Fifty-eight women participated in the radiotherapeutic treatment for non-metastatic breast cancer attended at the radiotherapeutic service of terciary hospital at the interior of São Paulo State, after the institutional review board approval, from january to september of 2016. As data collect tools, were used the identification form, with clinical and sociodemographic data, the Karnofsky Status Performance Scale, the Revised Fatigue Scale of Piper, and the Beck Depression Inventory. In the data analysis, we adopted the descriptive analysis, the Mann Whitney test,and the regression analysis by generalized mixed linear models. The average age of the participants was 55 years old, mostly married (29,31%), caucasian (65,5%), within 8 years of education average, who had invasive ductal carcinoma (94,8%) diagnosis. It was found at the outset, that the women were fatigued (T1:24,1%), this scrutiny depicted that the proportion has increased throughout the radiotherapy (T2:30,7%; T3: 40,3%). In relation of fatigue's intensity, the moderated level had predominated (T1:13,8%; T2 and T3: 23,08%).The majority of the sample do not developed depression (T1: 74%, T2:80,4% T3: 88,4%). It was verified that fatigue and depression had a meaningfulness statistic relationship, from the beginning to the end of the treatment (T1: p=0,0021; T2: p=0,0001; T3 p=0,0003).Pain and sleep disorders had presented a significant relationship regarding fatigue, thus it could be infered that participants with pain were 7,54 times more likely to present fatigue than those who did not have such symptom. Women with sleep disorder had 9,31 times more chances of presenting fatiguated, than those who denied it.Patients at the end of the radiation therapy, werefour times more likely of showing fatigue. The model adjustment of depression indicates that the variables T3 (ending of the radiation therapy; p=0,0002), sleep (p=0,0276) and radiotherapy dose (p=0,0339) received had a statisticaly meaningful link with depression. As for depression, the findings indicate that,for each dose unities of radiotheraphy received, it was expected a relative average reduction of 0,01% in the depression's scale score. The patients who presented sleep disorder, had a fairly average increasing of 19,51% in the depression score in comparison with the patients who did not have this issue. So we concluded that fatigue increased throughout the time, conversely regarding depression, nevertheless both showed a meaningful statisticaly connection. Healthy professionals should be aware of the risk profile to the fatigue and depression, playing an active role in the identification and managing of those symptoms


Assuntos
Humanos , Feminino , Radioterapia/efeitos adversos , Avaliação em Saúde , Neoplasias da Mama , Depressão , Fadiga
2.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 114 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1538166

RESUMO

Trata-se de um estudo longitudinal, prospectivo, de abordagem quantitativa, cujo objetivo foi conhecer a trajetória da fadiga e da depressão em mulheres com câncer de mama em tratamento radioterápico. Participaram do estudo 58 mulheres em tratamento radioterápico para câncer de mama não-metastático, atendidas em um serviço de radioterapia de um hospital terciário do interior de São Paulo, após aprovação do comitê de ética em pesquisa, no período de janeiro a setembro de 2016. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram a Ficha de Identificação com dados sociodemográficos e clínicos; a Escala de Performance de status de Karnofsky, a Escala de Fadiga de Piper Revisada e o Inventário de depressão de Beck. Na análise de dados, adotou-se a análise descritiva, o teste de Mann-Whitney e a análise de regressão pelo modelo linear generalizado misto (Generalized Linear Mixed Models). Quanto aos resultados, a idade média das participantes foi 55 anos, as quais eram em sua maioria casadas (29,31%), brancas (65,5 %), com média de 8 anos de estudo e possuíam como diagnóstico o carcinoma ductal invasivo (94,8%). Constatou-se que no início mostravam-se fatigadas (T1:24,1%) e essa proporção ampliou-se ao longo da radioterapia (T2: 30,7%; T3: 40,3%). Em relação a intensidade da fadiga, o nível moderado teve predomínio (T1: 13,8%; T2 e T3: 23,08%). A maioria não desenvolveu depressão (T1: 74%, T2: 80,4%, T3: 88,4%). Verificou-se que a fadiga e a depressão possuem uma relação de significância estatística do início ao fim desse tratamento (T1: p=0,0021; T2: p=0,0001; T3 p= 0,0003). A dor e o transtorno de sono apresentaram uma relação significante com a fadiga, assim pode-se inferir que as participantes com dor tinham 7,54 vezes mais chance de apresentar fadiga do que as que não referiram esse sintoma. As mulheres com transtorno de sono tinham 9,31 vezes mais chance de se mostrar fatigadas do que as que negaram tal transtorno; pacientes ao final do tratamento radioterápico tiveram quatro vezes mais chance de apresentar fadiga. O ajuste do modelo da depressão assinalou que às variáveis T3 (final da radioterapia; p=0,0002), sono (p=0,0276) e dose da radioterapia recebida (p=0,0339) apresentaram uma relação estatisticamente significativa com a depressão. Quanto à depressão, os achados apontaram que, para cada unidade de dose de radioterapia recebida, esperava-se uma redução relativa média de 0,01% no escore da escala de depressão. As pacientes que apresentaram transtorno de sono tiveram um aumento relativo médio de 19,51% no escore da depressão quando comparadas às pacientes que não tiveram esse problema. Conclui-se que a fadiga aumentou ao longo do tempo ao contrário da depressão, porém esses dois sintomas neuropsicológicos apresentaram uma relação estatisticamente significante. Os profissionais de saúde precisam estar atentos ao perfil de risco para fadiga e depressão, exercendo um papel atuante na identificação e no gerenciamento desses sintomas


This is a longitudinal, prospective research, with a quantitative approach, which goal was to knor the trajectory of fatigue and depression in women with breast csncer under radiotherapy. Fifty-eight women participated in the radiotherapeutic treatment for non-metastatic breast cancer attended at the radiotherapeutic service of terciary hospital at the interior of São Paulo State, after the institutional review board approval, from january to september of 2016. As data collect tools, were used the identification form, with clinical and sociodemographic data, the Karnofsky Status Performance Scale, the Revised Fatigue Scale of Piper, and the Beck Depression Inventory. In the data analysis, we adopted the descriptive analysis, the Mann Whitney test,and the regression analysis by generalized mixed linear models. The average age of the participants was 55 years old, mostly married (29,31%), caucasian (65,5%), within 8 years of education average, who had invasive ductal carcinoma (94,8%) diagnosis. It was found at the outset, that the women were fatigued (T1:24,1%), this scrutiny depicted that the proportion has increased throughout the radiotherapy (T2:30,7%; T3: 40,3%). In relation of fatigue's intensity, the moderated level had predominated (T1:13,8%; T2 and T3: 23,08%).The majority of the sample do not developed depression (T1: 74%, T2:80,4% T3: 88,4%). It was verified that fatigue and depression had a meaningfulness statistic relationship, from the beginning to the end of the treatment (T1: p=0,0021; T2: p=0,0001; T3 p=0,0003).Pain and sleep disorders had presented a significant relationship regarding fatigue, thus it could be infered that participants with pain were 7,54 times more likely to present fatigue than those who did not have such symptom. Women with sleep disorder had 9,31 times more chances of presenting fatiguated, than those who denied it.Patients at the end of the radiation therapy, werefour times more likely of showing fatigue. The model adjustment of depression indicates that the variables T3 (ending of the radiation therapy; p=0,0002), sleep (p=0,0276) and radiotherapy dose (p=0,0339) received had a statisticaly meaningful link with depression. As for depression, the findings indicate that,for each dose unities of radiotheraphy received, it was expected a relative average reduction of 0,01% in the depression's scale score. The patients who presented sleep disorder, had a fairly average increasing of 19,51% in the depression score in comparison with the patients who did not have this issue. So we concluded that fatigue increased throughout the time, conversely regarding depression, nevertheless both showed a meaningful statisticaly connection. Healthy professionals should be aware of the risk profile to the fatigue and depression, playing an active role in the identification and managing of those symptoms


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Radioterapia/efeitos adversos , Neoplasias da Mama , Depressão , Fadiga
3.
Psicol. Estud. (Online) ; 21(3): 365-375, jul.-set. 2016.
Artigo em Inglês, Português | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1100380

RESUMO

O estudo teve como objetivo identificar, na literatura, os principais fatores geradores da síndrome de Burnout em profissionais de saúde, sobretudo em enfermeiros que atuam em unidades de oncologia. Trata-se de uma revisão integrativa, a qual utilizou as etapas metodológicas de Ganong. Realizamos uma busca eletrônica por artigos indexados nas bases de dados Web of Science, PubMed Central e Biblioteca Virtual de Saúde, publicados entre 2010 a 2015. Nós utilizamos, em diferentes combinações, os descritores controlados: esgotamento profissional, enfermagem e oncologia. A amostra final foi composta por 18 artigos. O maior número de publicações, quatro artigos (22,2%) em cada ano, ocorreu em 2010 e 2013, principalmente nos Estados Unidos (n=5, 27,8%) e na Austrália (n=3, 16,6%). Lidar com o agravamento da doença do paciente e a morte foi considerado o principal fator gerador da síndrome de burnout. A implementação de programas de valorização profissional e de grupos de apoio psicossocial para equipe de enfermagem tem potencial para auxiliar na elaboração de mecanismos para suportar as situações difíceis que permeiam o cotidiano da enfermagem oncológica.


The study aimed to identify, in the literature, the main factors causing burnout in health professionals, mainly nurses working in oncology units. This is an integrative review, which used the methodological steps of Ganong. We searched an electronic search for articles indexed in the databases Web of Science, PubMed Central and Virtual Health Library, published between 2010 and 2015. We used, in different combinations, controlled descriptors: burnout, nursing and oncology. The final sample consisted of 18 articles. The highest number of publications, four articles (22.2%) in each year, occurred in 2010 and 2013, mainly in the United States (n=5, 27.8%) and Australia (n = 3, 16.6%). Dealing with the worsening of the patient's disease and death were considered the main burnout causing factors. The implementation of professional appreciation programs and psychosocial support groups for nursing staff have the potential to assist in the development of mechanisms to handle difficult situations that permeate the dailylife of oncology nursing.


El estudio tuvo como objetivo identificar, en la literatura, los principales factores causantes de burnout en profesionales de la salud, sobre todo enfermeras que trabajan en unidades de oncología. Se trata de una revisión integradora, que utiliza los pasos metodológicos de Ganong. Se realizó una búsqueda electrónica de artículos indexados en las bases de datos Web of Science, PubMed Central y la Biblioteca Virtual en Salud, publicada entre 2010 y 2015. Utilizamos, en diferentes combinaciones, los descriptores controlados: burnout, enfermería y oncología. La muestra final estuvo compuesta por 18 artículos. El mayor número de publicaciones, cuatro artículos (el 22,2%) al año, se produjo en 2010 y 2013, principalmente en los Estados Unidos (n = 5, el 27,8%) y Australia (n = 3, el 16,6%). Encaja con el empeoramiento de la enfermedad y la muerte del paciente fueron considerados los principales factores que causan síndrome de burnout. La implementación de programas de habilidades profesionales y grupos de apoyo psicosocial para el personal de enfermería tiene el potencial para ayudar en el desarrollo de mecanismos para manejar las situaciones difíciles que impregnan la vida cotidiana de la enfermería oncológica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Enfermagem Oncológica/estatística & dados numéricos , Esgotamento Profissional/psicologia , Saúde Ocupacional/estatística & dados numéricos , Esgotamento Psicológico/psicologia , Morte , Bibliotecas Digitais/estatística & dados numéricos , Atividades Científicas e Tecnológicas , Estresse Ocupacional/psicologia , Oncologia/estatística & dados numéricos , Neoplasias/psicologia , Enfermeiras e Enfermeiros/psicologia , Equipe de Enfermagem/estatística & dados numéricos
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